“Primeiro preciso me desculpar com todos vocês leitores pela
inatividade dos últimos dias. Não foi negligência e muito menos falta de tempo.
Foi realmente falta de recursos, já que onde eu estava passando as minhas férias
não havia computador e nenhum outro aparelho que eu pudesse fazer a atualização do
blog Rio Navegante. Aos que me enviaram e-mails eu agradeço pela preocupação e
digo que muitas resenhas ainda virão (pois tive tempo de sobra para ler pelo
menos uns 15 livros rs).”
Antoine de Saint-Exupéry |
Se um mundo encantado e paralelo é o que se espera de O
Pequeno Príncipe, o leitor se enganou. Apesar de uma aventura infantil e
dirigida para os iniciantes e jovens leitores, não há como negar que qualquer
adulto que tenha esquecido a criança dentro de si irá se encantar com as viagens
e descobertas do pequeno príncipe.
Antoine de
Saint-Exupéry soube criar uma narração em que qualquer um possa rever
sentimentos antes esquecidos e acontecimentos já vividos, fazendo com que a
imaginação seja novamente uma ferramenta de grande prazer. Sem mais delongas,
vamos à resenha.
“O piloto não é um bom desenhista, mas hoje ele sabe
resgatar o real valor dentro de cada pessoa ou objeto. Tudo isso é culpa do
Pequeno Príncipe. O pequeno viajante que mostrou ao piloto a necessidade de
captar a positividade e a essência de cada coisa, e como ela se desloca e se
mantêm no universo. Como cada um pode encontrar a felicidade em tudo que é
mínimo ou exercitar a imaginação de uma maneira tão sensata que é possível
visitar planetas de reis, bêbados e homens de negócios (mais especificamente
negociante de estrela).
O Pequeno Príncipe
nos leva a conhecer muitos lugares e pessoas diferentes, como o mundo do
arrogante e prepotente rei, que vive sozinho e não há súditos para reinar. Ou
então o mundo do bêbado, que bebe pra passar a vergonha de que bebe mesmo sem
ter ninguém pra se envergonhar.
O piloto vai aprendendo de pouco em pouco o amor indefeso e puro que brota da narrativa do Pequeno Príncipe. Assim como os conselhos da amiga raposa ainda não cativada, os anseios ingênuos do principezinho ou então a maldosa serpente que pretende levar definitivamente o Pequeno Príncipe.
Presos no deserto, com fome, sede, calor e a mercê de uma longa história sobre soberbos, egoístas e ocupados por desocupações.
Eles vão aprender que a beleza pode ir muito além da quantidade e que a verdadeira amizade está no que chamamos de observação."
Presos no deserto, com fome, sede, calor e a mercê de uma longa história sobre soberbos, egoístas e ocupados por desocupações.
Eles vão aprender que a beleza pode ir muito além da quantidade e que a verdadeira amizade está no que chamamos de observação."
"-Os homens esqueceram essa verdade - disse ainda a raposa - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Antoine de
Saint-Exupéry
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Oi Caroba, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei sua resenha. Este livro é lindo realmente, inesquecível para todos que o leem por suas mensagens.
Saudades de vc, bjus e muito sucesso.
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Oi Jon, nunca li o livro, só assistia bastante o desenho e me sinto muito melancolica com ele. Mas gostei muito da sua resenha, ficou muito boa.
ResponderExcluirTerritório das garotas
@territoriodg
Bjss *-*
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/
Esse esta na minha lista de leitura, com certeza!!!
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