Lúcio Manfredi |
Se você já leu uma releitura de algum
clássico, seja ele brasileiro ou estrangeiro, sabe que por mais realista ou
fantástica que possa ser um autor consegue modificar o curso da história
original, e dar a narrativa um desfecho surpreendente.
Lucio Manfredi fez esta fantástica modificação
em Dom Casmurro e os discos voadores.
Na narrativa original, Machado de Assis conta
a história do menino Bentinho, que se apaixona por Capitu, a amiga de infância
da casa vizinha. Depois de enfrentar um seminário por causa de sua mãe, D. Glória,
se forma em direito, casa-se com Capitu e tem seu primeiro e único filho, Ezequiel.
Mordido pela dúvida da possível infidelidade de Capitu por causa da demasiada
semelhança de seu filho com seu amigo de seminário, Escobar, se divorcia de sua esposa, não a vendo novamente até sua morte no
exterior. Bento só revê seu filho uma única vez, antes de seu herdeiro morrer
de tifo.
Na história de Lucio Manfredi o desenrolar é um pouco
diferente, já que alguns seres intergalácticos são inseridos na vida de
Bentinho. Leia a resenha abaixo.
Dom Casmurro e os Discos Voadores
Voltamos para a Rua de Matacavalos e Bentinho
continua atrás da porta ouvindo o que sua mãe e o agregado falam. Por ter
nascido, acreditando sua mãe, de um milagre, deveriia ser padre a qualquer custo. Capitu
é sua amiga e vizinha. A integrante mais nova da família Pádua tem um desapreço
enorme por José Dias e pelo Padre Cabral, e este sentimento é recíproco.
Bentinho ainda não entende algumas relações sociais como a do Padre com Capitu,
e como a esta pode ser tão inteligente e saber de coisas que nem o futuro
Advogado Bento Santiago poderia saber.
Dúvidas começam e se reproduzir na cabeça do
menino a partir do primeiro beijo, uma tentativa de Capitu para que ele esquecesse
ter visto cicatrizes, ou melhor, guelras em seus ombros. E a palavra aquepalo?
O que significa este verbete proferido pelo mecânico agregado que não está em
dicionário algum? E que tal o raio que destruiu parte da igreja e desceu de uma
nuvem estranha que piscava luzes coloridas?
Palavras estranhas, acontecimentos que seriam
para muitos incomuns e atos – ou costumes– estranhos deixam Bento inquieto e
curioso. Só depois de anos irá descobrir qual era o segredo que seus amigos esconderam
dele e que algumas pessoas não são quem relamente deveriam ser.
OBS: O Rio Navegante
segue a prática do NÃO SPOILER, para não estragar o prazer do descobrimento
pela leitura. Se quiser saber mais, mande um e-mail para rionavegante@hotmail.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu não li ainda o livro Dom Casmurro, mas já vi a série, e sei que a série não chega nem perto de uma das melhores histórias da nossa literatura brasileira, quem sabe uma dia pegue o livro emprestado hein Jonathan?
ResponderExcluirBom, mais gostei que o autor mudou algumas coisas, assim não fica uma leitura totalmente conhecida.E a viagem aprece que foi grande.
Muito boa a resenha sem revelar nenhum spoiler!
@territoriodcl
Bjss *-*
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/
Bem,o que dizes de Dom Casmurro..Essa obra é fantástica e já li diversas vezes,uma das obras mais intensas e emblemáticas de nossa literatura.Mas,não li essa releitura e achei muito interessante.Gostei muito da resenha e já o tenho anotado para uma próxima leitura.
ResponderExcluirBjs!
Zilda Mara
http://cacholaliteraria.blogspot.com/
Nossa, nunca tinha visto falar nesse livro ! * o *
ResponderExcluirAgora quero ler u-u kkkk Adorei a resenha, bem mara ( ;
Seguindo..
papeldeumlivro.blogspot.com
eu ja tinha visto para comprar. parece legal e bem interessante.
ResponderExcluir:D
Otima resenha!
@RianBPotter
http://euelivros.blogspot.com/