quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tecnologias ultrapassadas viram sucata no Japão

 Outro dia passeando pelo site da Uol, dei uma passadinha no espaço destinado a Tecnologia para me informar das novidades no ramo, e com isso acabei encontrando uma matéria muito interessante feita por Renato Bueno enquanto estava no Japão. Ele destaca como é interessante observar os diversos nomes das redes Wi-Fi da vizinhança como, batatinha, catarina, segredo, linksys.. além de destacar como é de grande recompensa ir até a janela e observar como anda as coisas por lá.
 Também conta que ouviu um estrondoso barulho e saiu para olhar o que tinha acontecido pela janela e viu uma caixa de Windows 95, junto com disquetes e manuais sendo despejados em um caçamba de entulhos como mostra a foto a baixo tirada por ele mesmo.



 Conta ainda, que antes que ele pudesse descer para ver com detalhes a "raridade" ou talvez contribuir de cima com uma caixa amarela gigante de antivírus, um leitor de CD ou pentes de memória RAM que não funcionavam, o Windows 95 foi soterrado por armários velhos e pedaços de cama. Uma pena segundo ele, porque parecia haver também outras partes de um computador que não apareceram na foto.
 Porém, não foi a primeira vez que viu pedaços de tecnologia na rua compartilhando espaço com tijolos, restos de azulejo e madeira quebrada. Em um pacato domingo, em fevereiro de 2008, um carro parou na rua. O motorista desceu, abriu o porta-malas, saiu de lá com um belo monitor CRT (de tubo) e jogou sem dó em outra caçamba de entulho, como prova a foto abaixo.



 Logo após, Renato Bueno termina a matéria dizendo que esses exemplos o fazem lembrar o lendário Japão do fim dos anos 80 e início dos 90, dizendo que quem foi criança nessa época se lembra muito bem das histórias. "Um amigo do meu primo foi pro Japão, e lá eles jogam computador no lixo" - segundo ele, era o testemunho que faltava para imaginar pilhas de máquinas amontoadas pelos becos. Terminando com uma opinião realista segundo seus próprios fatos: "Se for assim, o Brasil pode estar longe do auge tecnológico, e algumas dezenas de anos atrasado, mas eu garanto que meus vizinhos estão fazendo sua parte."

Quem quiser ver a matéria original publicada por Renato Bueno clique aqui.

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